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CRMV-RS inicia homenagens aos zootecnistas com o perfil de Jéssica Pereira
09/05/2022

Desde a criação de animais domésticos e de produção até as pesquisas de genética e melhoramento há sempre a presença de um zootecnista. A profissão, que é parte fundamental de um dos setores mais importantes do Brasil, comemora seu dia oficial quando foi ministrada a primeira aula do curso de Zootecnia no Brasil, no dia 13 de maio, no Rio Grande do Sul. Atualmente, no estado, temos 615 zootecnistas ativos no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS).

 

"Os profissionais da zootecnia exercem um importante papel na economia do Brasil, uma vez que grande parte do sucesso brasileiro na exportação de carne para o mercado mundial se deve à qualidade da atuação dos zootecnistas no País", destaca Mauro Moreira, presidente do CRMV-RS.

 

O agronegócio brasileiro, reconhecido internacionalmente, tem relação direta com o ofício da zootecnia. Além da perspectiva econômica, os zootecnistas também atuam diretamente na área de bem-estar animal na questão do aprimoramento do manejo com animais em determinadas ações, como no controle da ordenha das vacas leiteiras ou a tosquia dos ovinos no calor.

 

Em 1968, no dia 4 de dezembro, foi sancionada a lei 5.550, a qual dispõe sobre as atividades do zootecnista. Entre as atividades privativas dos profissionais estão o planejamento, a direção e a realização de pesquisas que buscam orientar sobre a criação dos animais domésticos e a atuação para promover e aplicar medidas de fomento à produção, tanto na genética quanto na alimentação, que se revelem mais indicados para o aprimoramento de diversas espécies.

 

Para celebrar a data, o CRMV-RS publica, ao longo desta semana, uma homenagem a todos os profissionais. Nesta segunda-feira, apresenta o perfil da estudante Jéssica Pereira, graduanda do 9° semestre em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

 

Bolsista de Iniciação Científica no Laboratório de Ensino Zootécnico (LEZO – UFRGS), Jéssica conta que escolheu a profissão por se identificar com seus pilares e seus objetivos, por acreditar que seria capaz de promover melhorias na qualidade dos produtos e serviços de origem animal, respeitando a sustentabilidade, conservação e preservação dos recursos naturais na digna ciência de produzir alimento seguro e acessível a todos.

 

“Como um fator desafiador, penso que a zootecnia enfrenta hoje o desafio de alcançar o reconhecimento institucional e a quebra de alguns preceitos que possam diminuir a profissão, o foco de deixar claro seu dinamismo e a prevalência de sua competência”, conta a acadêmica, que busca experiência na área de produção e manejo de animais não ruminantes, com ênfase em avicultura e suinocultura.

 

“Realizei um de meus estágios curriculares em uma propriedade familiar que realiza a produção de ovos orgânicos, onde obtive experiências práticas e convívio com produtores”, relata, orgulhosa.