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CRMV-RS lança campanha alusiva ao fevereiro roxo
17/02/2023

Assim como nós, humanos, os animais também chegam na terceira idade necessitando de cuidados redobrados com a saúde, visitas mais frequentes ao médico-veterinário e foco na prevenção contra uma série de doenças que são bem comuns na clínica geriátrica pet. Em função disso, o mês de fevereiro ganhou a cor roxa para lembrar da importância da prevenção de doenças em animais idosos e das enfermidades neurodegenerativas. 

 

Para reforçar a necessidade de cuidados redobrados com nossos cães e gatos velhinhos, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS) lança uma campanha para alertar os tutores sobre três doenças que estão entre as mais comuns na geriatria de pequenos animais: Doença Articular Degenerativa, Doença Renal Crônica (DRC) e a Síndrome da Disfunção Cognitiva. Serão três séries de posts com detalhes sobre cada uma dessas enfermidades. 

 

No post de hoje, vamos abordar a Síndrome da Disfunção Cognitiva, uma doença neurodegenerativa crônica, cuja prevalência e severidade aumentam com a idade. A médica-veterinária Marina Candido diz que entre os sinais clínicos é possível notar: sono diurno, deficiência visual e de olfato, inquietação noturna, tremores, quedas, falta de reconhecimento e interação social com pessoas e objetos familiares, alteração de apetite e na rotina de urinar e defecar e vocalização. “A prevalência e severidade da doença aumentam com o avanço da idade. Aproximadamente 14 a 22% dos cães a partir dos oito anos sofrem comprometimento cognitivo. Não há predisposição relacionada à raça e porte do animal, no entanto cães de porte grande e gigante tendem a manifestar envelhecimento mais cedo”, afirma Marina. 

 

Ela destaca que o diagnóstico é realizado primeiramente por exclusão de outras doenças a partir de um exame físico, neurológico, laboratorial e de imagem. “Existe um questionário conhecido pelo acrônimo DISHAA com perguntas específicas sobre o comportamento do animal”. As abordagens terapêuticas são realizadas para melhorar a qualidade de vida do animal e adiar o avanço da doença a partir de enriquecimento mental/ambiental, suplementação e, se necessário, terapia medicamentosa.

 

☞ Clique aqui para acessar a campanha.