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Doença Renal Crônica encerra campanha Fevereiro Roxo
23/02/2023

A terceira etapa da campanha do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), alusiva ao Fevereiro Roxo, mês de conscientização e prevenção de doenças em animais idosos e neurodegenetarivas, trata hoje sobre Doença Renal Crônica (DRC).

 

Conforme a médica-veterinária, Daniele Duhart, o termo DRC refere-se a qualquer processo patológico em que exista uma perda de função renal. “A doença, que pode ser de origem congênita, familiar ou adquirida, sendo a última mais frequente, tem caráter degenerativo e progressivo”, explica Daniele.

 

Na fase inicial, a doença pode ser bastante silenciosa, reforçando a necessidade de visitas ao veterinário e check ups mais frequentes, principalmente para pacientes idosos. Os sinais clínicos da DRC podem ser bastante inespecíficos, e frequentemente as únicas queixas são a redução do apetite e perda de peso. Outros sinais são náusea/vômito, diarreia, polidipsia (aumento da ingestão hídrica), poliúria (aumento do volume de urina), fraqueza, mucosas pálidas, desidratação e letargia.

 

O diagnóstico exige avaliação completa, incluindo exames de sangue (hemograma e perfil bioquímico), exame de urina, mensuração da pressão arterial sistêmica e exames de imagem, visando diagnosticar a doença, a sua causa, sempre que possível e fazer o estadiamento adequado.

 

Daniele acrescenta que na DRC, a perda de função renal é irreversível, logo a recuperação nestes casos refere-se a melhorias das alterações bioquímicas e principalmente dos sinais clínicos. O tratamento, portanto, visa promover o retardo na progressão da doença, aumentar o tempo de sobrevida do paciente e controlar os sintomas, oferecendo melhora da qualidade de vida.

 

O tratamento da DRC envolve manutenção da hidratação, estímulo da ingestão de água e fluidoterapia quando necessário, manejo nutricional adequado, medicamentos para controle dos sintomas, correção de desequilíbrios eletrolíticos, em alguns casos podendo ser indicada diálise.

 

O prognóstico da DRC é bastante variável, considerando principalmente o fato de que a taxa de progressão da doença apresenta diferenças individuais entre os pacientes.

 

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