No dia 22 de março de 1993, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Mundial da Água. A Organização definiu como tema de debates para 2023 “Acelerando Mudanças – Seja a mudança que você deseja ver no Mundo”, fazendo uma analogia com a fábula do beija-flor que apaga o incêndio carregando gotas de água em seu bico.

“A água é o nosso maior patrimônio natural. Cuidando bem dela, usufruiremos de suas possibilidades. Maltratando-a, vivenciaremos suas limitações. Proteja a água e, consequentemente, todos que dela dependem, inclusive nós, humanos”, destaca a coordenadora da Comissão de Animais Silvestres, Exóticos e de Desastres do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), Michelli Westphal de Ataíde.

O Brasil possui mais água doce do que qualquer país do mundo – 12% do volume total da Terra está aqui, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). Isso cria uma falsa ideia de que sempre haverá água para todos. No entanto, embora haja abundância de água comparado a outros países, a distribuição dos serviços relacionados à água (como água potável, saneamento básico e drenagem) ainda é desigual.

É inegável a necessidade de preservação dos recursos naturais. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) aponta a importância da atuação dos médicos-veterinários e zootecnistas na preservação da água durante a produção animal. Uma atuação responsável diminui os impactos no ecossistema e garante uma produção animal hidricamente sustentável. Também evita a poluição do meio ambiente ao fazer a devolução correta do recurso à natureza, em defesa do equilíbrio entre a saúde ambiental, humana e animal.